Henry, O fera e a bela. príncipes da Mafia, vol.3
Henry, O fera e a bela. príncipes da Mafia, vol.3
Por: Cristina Cristey
cap.1

Capítulo 1

Henry narrando.

Eu deveria ter pensado quando me deixei me aproximar e agora não consigo nem mesmo dividir o mesmo carro que ela está, mesmo que esteja jogada inconsciente no banco dos fundos.

Minha cabeça parece que vai explodir, perdi completamente a noção quando a peguei contra sua vontade e a sequestrei, mas até que ela pague por sua traição Scarlett tera que saber que tudo que ela faz tem consequências.

Eu como conselheiro do Don nunca gostei de me manter próximo a ninguém, eu só tinha a intenção de obedecer às ordens do Don e então casar com Aysha, mas as coisas já tinha dado errado no dia em que eu forcei Scarlett a assinar o contrato de casamento, onde ela se casaria com meu irmão Vicente, mas ela foi tão astuta que trocou os nomes do contrato colocando o nome da irma dela, então ao invés dela estar casada com Vicente, quem estava casada era Aysha que era a minha futura esposa e agora estou estacionado em meio ao nada com ela em meu carro.

Saio de dentro do veículo ainda sentindo a fúria correr por cada veia de meu corpo, preciso arrumar um jeito de drenar o ódio de se contrariado..

me sento por alguns minutos no acostamento e por um breve momento me lembro de cada vez que vacilei, ela é tão jovem, difícil acreditar como uma menina tão jovem poderia ter a coragem que ela teve em assinar um contrato sabendo que estaria amarrada a um homem perigoso, ainda assim… incapaz de encostar nem que fosse a ponta do dedo nela com qualquer sentimento de homem, nunca a quis e não me vejo a querendo, mesmo que algumas vezes tenham acontecido coisas que contrafizeram, Scarlett não passa de uma criança para mim, mas agora essa criança é casada comigo, sei que isso será um castigo tanto para mim quanto para ela, afinal quando ela mudou o nome doo contrato foi para fugir do casamento e pensando bem… ela nem precisava ter assinado o meu contrato de casamento para salvar a irma, já que ela estava casada com meu irmão, acredito que fosse o que ela quisesse, apesar de eu não estar tão apegado a sua amizade eu sabia que ela estava por causa da forma como ela era tratada por seu pai, todos esses anos sofrendo mal tratos e tendo que enfrentar o futuro que ela não escolheu… se não fosse por sua traição a nossa amizade… quem sabe eu pensaria a libertar, porem agora… ela estará livre de mim apenas se estiver morta e levando em conta que ela despertou o pior de mim, com certeza isso não vai demorar muito.

Sigo viagem com ela ainda sob efeito do tranquilizante, já está próximo do meio dia, algumas vezes vejo-lhe seus movimentos discretos em sinal que o efeito do sedativo já está acabando.

estacionei próximo a um posto de abastecimento e sigo até uma lanchonete, acredito que ela nem mesmo tenha tomado café, e para onde a estou levando ainda não comprei nada, já faz vários meses que não vou àquele lugar.

Antes meus planos era levar Aysha até lá, é o único lugar que consigo viver em paz, onde poucas vezes eu sou um risco mortal para qualquer pessoa.

Nem meus irmãos, nem meu pai conhecem esse lugar, mesmo sabendo que ele existe.

Entrei na lanchonete e escolho um bolo e alguns croissant, talvez ela goste até que possa comer comida caseira, eu sei que ela não vai acordar agora, mas se por acaso o fizer… inacreditável como eu ainda tenho a consideração de comprar qualquer coisa que seja para ela, me sinto profundamente ridículo e traído por uma menina de quinze anos.

Sigo viagem por mais uma hora e finalmente estou no meu lugar secreto, minha casa, ela 

— Henry, onde estamos? — Pergunta histérica enquanto o grande portão de metal da entrada se abre e se fecha automaticamente assim que entro.

— Chegamos ao seu castigo — lhe digo indiferente, certo que o lugar não tem aparência de castigo, é a minha mansão, seguimos por uma pequena estrada e com jardins ao redor, ela continua olhando tudo de forma vacilante, mas sei que ela conseguia analisar e assimilar tudo.

 Talvez tenha percebido os muros altos de quase cinco metros e as cercas elétricas além do portão automático que só abre com uma senha, tenho alguns hectares de terra ao redor da mansão que fica no centro de todo esse lugar.

Assim que estacionei e sigo até a porta dos fundos ela recua para o outro banco demonstra confusão e medo.

— Henry, por favor, aquilo não foi por mal, eu só queria fugir do casamento, eu sou muito nova, como pode simplesmente me obrigar a me casar com aquele homem que eu nunca gostei — lamenta recuando, então a puxei pelo pé descalço sem lhe dizer uma única palavra, ainda estou tão furioso com ela que mal consigo lhe dirigir a palavra.

Ela tenta me golpear e lutar contra mim, mas a situação agora é outra, antes eu confiava nela, mas agora tudo que vejo é uma traidora que mentiu para mim desde o início, todo esse tempo ela parecia está em um jogo de xadrez onde todos eram sua peça e ela a dama que derrubava cada um com suas jogadas e planos esperto.

Nem acredito que subestimei tanto essa menina 

Ela não consegue lutar por muito tempo, a pego nos ombros novamente e a levo para dentro enquanto gritava por socorro.

Scarlett narrando.

Assim que entramos em sua casa ele me lança contra o sofá, ele ainda está furioso e isso me faz sentir pavor e pensar que ele quer fazer algo muito ruim comigo.

Encolho-me no sofá com medo do que vinha a seguir quando ele tira a camisa na sala e lança contra o lixo, pensei que ele tentaria algo, mas apenas sobe a escada me ignorando.

Corro até a porta e saio correndo, mas me deparo com alguns seguranças próximo a entrada onde o carro havia passado, me sinto estranha naquele novo local, queria poder fugir sabendo o estado que Henry está, qualquer lugar poderia ser mais seguro do que ali.

Olho ao redor perdida e com a cabeça ainda turva, quando percebo ele sai sem me encarar, agora estava usando uma camisa de botão, cor vinho justa ao seu peitoral descendo solta cobrindo o cós de sua calça

ele vai até seu carro e pega uma sacola e volta até mim segurando dolorosamente meu pulso, resmungo de dor, mas ele me puxa para dentro sem se importar se está me machucando, me arrastou escada acima indiferente são fato dos meus tropeços em alguns degraus.

Continua a me arrastar pelo corredor até escolher uma das postas no final do corredor e entrar me arrastando até a janela.

— está vendo isso — pergunta de forma rígida parando ao meu lado apertando minha mandíbula mantendo meu olhar firme do lado de fora. — se tentar fugir, isso é mais alto que a janela do quarto que você caiu, então se pula eu pedir para os seguranças atirarem para você já cair morta — diz me soltando e eu recuo amedrontada caindo sobre a cama, então ele sai do quarto batendo a porta parecendo que queria derrubar.

Olho ao redor, parece um bom quarto, decoração vitoriana e cama macia, porém parece antiga, os lençóis parecem que não são trocados a meses tem um cheiro forte de poeira.

Sigo até a porta e tento abrir e está trancada, ele deixou a sacola sobre a cama também, alguns alimentos, mas não vou mentir, estou faminta, então como algumas das coisas que ele comprou.

Troco as cobertas da cama por novas e limpas que estavam no guarda-roupa, não sei quanto tempo ele quer me manter aqui, mas no guarda-roupa não tem nada além de roupas de cama e banho, a única roupa que tenho aqui é a que eu vim vestida, nem calçados aqui tem.

A noite chegou e alguém abriu a porta, ele trazia uma bandeja com água, suco e a refeição da noite em seguida sai sem nem me encarar, aquela reação dele me machucou muito, eu nunca quereria a indiferença de Henry.

Sei o que fiz, mas se esse for meu castigo… então ele pode ter certeza que vai doer, ainda mais por ter desenvolvido sentimentos por ele.

Depois de ter conhecido seu lado amável mesmo sendo um homem que parece não ter costume de demonstrar qualquer preocupação por ninguém, agora me sinto como Aysha que tem o pior dele, mas eu não quero ser assim.

Não sei que horas, mas lá fora indica que já está bem tarde, sigo para o banheiro e tomo banho, lavo a única roupa que tenho e deixo pendurada no suporte, visto um dos roupões e sigo para cama, demora alguns minutos para conseguir dormir, mas é impossível pensando na situação, nem mesmo tem um livro para ler, nada para entreter, sigo até a janela e me sento no peitoril observando cada lugar que conseguia ver daquele lugar e é de tirar o fôlego, com certeza seria o lugar que eu amaria passear com henry e conhecer com ele, parece ter uma área vasta para explorar.

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