— Presidente Belikov, Ministro Volkova, enfim, estamos frente a frente…
A voz do canalha ressoava em minha mente alto de mais para minha própria sanidade. A euforia dele me enojava, minhas mãos soavam, meu corpo tremia pela raiva que eu fazia um grande esforço para conter.
— O que você quer? — Iuri o questionou asperamente, ignorando o sorriso sínico que o desgraçado lançava em nossa direção.
— A paz mundial? O fim da intolerância? São tantas coisas. — Ele respondeu com ironia, alargando ainda mais seu maldito sorriso.
— Não seja ridículo! — Vociferei impaciente. — Queremos saber qual é o seu objetivo em fazer tudo isso?
— Você fica tão fofo bravo, Volkova!
FILHO DE UMA RAMERA. Rosnei em minha mente.
— SEU DESGRAÇADO, EU QUERO A MINHA MULHER. — Bradei, em reposta as suas palavras, em resposta a mim, ele gargalhou e a vontade que tenho é esganar o filho da puta.
Ele tem sorte que a porra desse telão nos separa… Não por muito tempo. Digo a mim mesmo, como uma promessa.
— Fala a