Despertei de um sono pesado e gemi baixinho ao senti um incômodo em meu estômago! Ainda não me acostumei com esse incômodo, mas já o conheço e sei o seu significado.
Fome!
Não era uma simples fome. Era o tipo de fome descomunal que, se eu não me alimentasse, eu sentiria uma dor no estômago e um mau-humor dos “infernos”.
Inalei o ar profundamente e voltei a gemer, sentindo vários chutes no lado direito e esquerdo de minha barriga que fazia doer minhas costas também. Esses chutes eram novidades para mim e admito que não estou gostando.
Doe demais!
— Agora não, meninas! — Sussurrei ainda de olhos fechados acariciando minha barriga para acalmar elas. — A mamãe está com sono e cansada. — Novamente sussurrei, mas as gêmeas não paravam de se mexer, chutar e minha barriga roncar. Eu não sabia dizer qual sensação era pior.
— Tudo bem com você, Elisa?
— Te acordei Nanda?
Meu Deus! Espero que não!
— Não, na verdade, ainda nem dormir. — Suspirei aliviada.
— Nem eu! — Ania declarou me su