As imagens eram realmente fortes, eu não consegui ver a criança sendo arremessada para longe de sua mãe. Ela estava tão sorridente, feliz por andar de patins no gelo, e pelo sorriso da mãe, ela também estava.
O vídeo mostrava várias pessoas que transitava na praça na hora e que um segundo estava e no outro sumiam. A mulher que filmava deve ter sido jogada para longe também, porque a câmera havia caído e focava em sua filhinha morta, com seu corpinho todo ensanguentado.
Coloquei a mão em minha boca horrorizada, impedindo que a ânsia de vômito me tomasse mais uma vez. Chorei de soluça sentindo meu corpo tremer.
A vida dessa mãe nunca mais será a mesma!
— Calma, deusa, por favor. — Kátia implorou me abraçando pelos ombros.
— Nanda, o que é isso? — Ouço Ania questionar amedrontada. — Por que Elisa está chorando? Por que tudo está destruído? Por que não posso ver o vídeo?
— Calma, meu amor, depois te explico. — Nanda respondeu a soltando depois que o vídeo havia acabado. Ania olhou p