Em algum lugar no Oceano Pacífico ficava a Ilha do Desespero.
Não era possível encontrar a ilha em nenhum mapa. Sua existência era como um fantasma na superfície cinza-azulada do oceano. Constantemente envolta em névoa, estava isolada do resto do mundo.
Recifes afiados e irregulares como dentes de demônio cercavam a ilha, ameaçando dilacerar qualquer um que se aproximasse.
Os primeiros raios do sol nascente apareceram no horizonte.
Um homem alto e bem constituído se apoiava em um recife. Seu belo rosto era como mármore esculpido e seus olhos profundos eram como ágata polida.
Ele apertou os lábios com força enquanto olhava para o oceano sem fim e uma baía escondida na frente dele.
No limite da baía havia uma grande jaula de aço.
Trancados na jaula estavam um homem e uma mulher magros, assim como um leão drogado.
O povo estava lutando de mãos nuas com o leão.
Como duas pessoas fracas e famintas poderiam ser páreo para o leão furioso?
As duas pessoas atacaram o leão ju