– Chega! – Bati o punho na mesa. – Você poderia deixar ela falar? – Não estava confiante, mas se ela ao menos pudesse convence-los.
– Sei que o senhor tem tempo para nos dar.
– Nós não temos.
Ela o encarou. Nem parecia a mesma mulher medrosa de sempre. – Acredito que o senhor precisará de muito mais tempo se pedir um projeto em outra empresa. Entende que tudo terá que começar do princípio?
– Entendo, senhorita, mas...
– Mas estamos falando de meses de testes e projetos. Eu não acredito que o ministro da defesa fique satisfeito.
Os homens se olharam. – E de quanto tempo estamos falando?
– Dois dias?
Eles olharam um para o outro novamente, e eu estava ali, paralisado. Esse tipo de coisa nunca aconteceu comigo. Ninguém jamais lutou por mim como ela fazia naquele momento.
– Dois dias. Está bem! Mas nem mais um segundo.
Ela os encarou e sorriu. – Entendo que estão com pressa, mas sei que esperariam por mais.
– Mas...
– Não se preocupem, não vai ser necessário.
– Muito bem, senh