Mundo de ficçãoIniciar sessãoIsabella:
De repente, eu me sentia novamente com doze anos de idade, caminhando como uma gatuna pelos corredores do alojamento para que ninguém me visse indo ao quarto de Alê.
Só que agora eu era uma mulher adulta e estava na casa do meu próprio pai. Era absurdamente ridículo ter que me esconder daquele jeito.
E não fui a única a perceber isso. Estava também explícito na voz feminina que me fez sobressaltar.
— Bom dia. Está indo fazer um assalto?
Com o susto, levei a mão ao peito e me virei, deparando-me com minha mãe, que estava parada na porta de um quarto mais à frente no mesmo corredor. Ela apertava os lábios, visivelmente segurando o riso por ter me flagrado caminhando por ali nas pontas dos pés às sete e meia da manhã.
— Mãe! A senhora me assustou!
— Você r







