Quatro horas e meia depois estou parada em frente ao closet, ele cheira a essência personalizada da loja. É o perfume das roupas novas. Todas são lindas e ao mesmo tempo tradicionais. Não marcam o corpo. Esquece os formatos sereia. Decotes ou saias curtas.
Escolho um vestido negro, todo bordado. O decote canoa, sem mangas.Observo os meus cabelos compridos de um lindo castanho-dourado. Essa é a pior parte: ter que cobri-los. Coloco um lenço negro com dó.Faço uma maquiagem leve, capricho nos olhos, marcando o olhar com rímel, lápis e sombra. Nos lábios passo um batom cor terracota, muito parecido com o dos lábios. Apenas para dar vida a eles.—Aysha! —Ouço Zair chamando meu nome no quarto.Saio do banheiro.Allah! Ele está um arraso. Usa um terno negro, bem ocidental, camisa branca e gravata preta. Ele segura uma caixa preta de veludo.&mdas