Um mês e meio depois...
—Mas que droga!
—O que foi? —Pergunto, vendo a raiva no rosto de Zair.
—Não poderei te acompanhar ao médico. Você terá que ir com minha mãe. As máquinas ficaram presas no aeroporto, preciso pessoalmente liberá-las. E temos pressa com isso. E o horário para liberação é justamente essa hora...
Eu vou até Zair e o envolvo pela cintura.
—Shiii. Tudo bem.
—Você liga para mim, me dando a notícia.
—Não!
Zair estremece.
—Não? Como não?
—Você acha que vou te dar essa notícia por telefone?
Ele passa as mãos nos cabelos.
—Vou tentar ir até o consultório. Vou ver se resolvo tudo rápido a tempo de correr para lá.
—Nada disso! Fica tranquilo e se não for dessa vez, tentaremos novamente. E assim por