Logo após o jantar, Fátima se levantou da mesa com um sorriso educado e disse que precisava sair. Sua mãe ainda tentou perguntar para onde ia, mas ela apenas disse:
— Preciso respirar um pouco.
Sentia já o sufoco daquela proposta atrevida de Omar. Mal saiu da casa e praticamente correu para a sua casa. O coração batia acelerado, o hijab mal arrumado, e sua condução um pouco descuidada. Quando viu o carro de Elias parado no canto do parque de estacionamento, o peito aliviou.
Elias estava encostado no capô, de braços cruzados, a esperando. Quando a viu se aproximar, a rigidez dos ombros desapareceu. Um sorriso se formou em seus lábios, e se afastou um pouco de encontro a ela.
Andou rápidp de encontro a ele, e no meio do caminho correu e se jogou nos braços dele. Elias ficou surpreso com o gesto, mas a segurou firme. Sentiu o corpo dela ainda tenso, como se o mundo inteiro estivesse apoiado naquele abraço.
— Tudo bem? — Ele perguntou, tentando a afastar para olhar para ela. Mas a mulher