O Arconte Sênior franze a testa, seu rosto é uma mistura de irritação e preocupação.
—Não quero me separar de Oto— diz ele em um tom firme e determinado. —Quero continuar vivendo aqui na Terra, na realidade crua e vibrante, não na etérea cidade celestial.
Arconte, de Gil, com uma expressão semelhante de descontentamento, junta-se ao protesto.
—Nem quero deixar Lua e Oto— diz ela com a voz trêmula, revelando seu apego. Também quero viver aqui, neste mundo tangível e palpável.
Serafim, com sua sabedoria e paciência, intervém. Ele consegue compreender a grande ligação e o amor que os une aos lobisomens.
—Rapazes, parece-me que não depende de nós, depende deles— explica ele calmamente. —E, pelo que posso dizer, elas não querem compartilhar seus corpos com você. Seu desejo de autonomia é evidente.
O Arconte Maior, desesperado por uma solução, chama seu lobo e o seu humano e fica a olhar para eles.
—Oto, Aren? — ele pergunta, esperando o veredicto dela. —Oto responde com uma sinceridad