Um Fim Libertador.
Finalmente paz.
O sol nascia com delicadeza na ilha francesa, iluminando o mar com tons dourados que contrastavam com o azul profundo do céu. Miguel estava na varanda, uma xícara de café em mãos, observando Luna e Fábio brincarem na areia enquanto Clara lia tranquilamente ao seu lado. Era uma cena de serenidade que contrastava com os meses de caos e perigo que haviam enfrentado.
De repente, o telefone de Miguel vibrou sobre a mesa, interrompendo o silêncio pacífico. Ao ver o nome do detetive Almeida na tela, Miguel sentiu um aperto no peito. Algo importante havia acontecido.
— Almeida? — Miguel atendeu, sua voz carregada de expectativa. Clara imediatamente parou de ler, observando Miguel com atenção.
— Miguel, tenho notícias para você. — Almeida começou, direto ao ponto. — Henrique está morto.
Miguel piscou algumas vezes, absorvendo a informação. Sua expressão mudou de surpresa para alívio.
— O que disse? Henrique está morto? — repetiu, quase para se certificar de que havia ouvi