Sentimentos Reveladores.
Entre Banhos e Sentimentos Não Revelados
Clara bateu suavemente na porta do quarto.
— Seu Miguel, posso entrar?
— Pode, Clara. Entre.
Ela abriu a porta e entrou silenciosamente, fechando-a atrás de si. Miguel estava sentado na cama, descansando após o longo dia.
— A Luna se acomodou? — ele perguntou, com um sorriso que iluminou seu rosto.
— Sim, ela está tomando banho agora.
— E você não vai trazê-la para jantar comigo?
Clara balançou a cabeça.
— Assim que ela sair do banho, eu a levo para jantar, mas vou cuidar do senhor primeiro.
Miguel suspirou, mas manteve o sorriso.
— Eu estou bem, Clara, sério. Na verdade, eu adoraria que a Luna jantasse comigo.
— Não, Miguel. O senhor precisa descansar. — Clara respondeu, tentando ser firme.
Miguel insistiu, mas de forma suave:
— A sua filha me faz bem, Clara. Eu amei o sorriso dela, a maneira como ela fala comigo, como se nos conhecêssemos há anos. Como se fôssemos velhos amigos... — Ele a olhou profundamente e sussurrou: — Pai e filha.
Clar