Encontros Revelados.
A Marca do Destino
Clara se aproximou da porta do quarto de Miguel e deu três batidinhas suaves.
— Miguel, com licença, posso entrar?
Do outro lado, a voz dele soou tranquila:
— Claro, pode entrar.
Clara entrou devagar, deixando Luna e Isabel aguardando no corredor. Com um sorriso tímido, ela se aproximou da cama.
— A minha filha, Luna... ela chegou. E gostaria de vê-lo.
O rosto de Miguel se iluminou em um sorriso largo.
— Claro, claro! Deixa ela entrar!
Clara fez um sinal para Luna, que entrou no quarto com o cabelo preso em um coque alto. Assim que Isabel, ainda na porta, viu Luna passar à sua frente, seus olhos se fixaram na nuca da menina. Lá estava a mancha vermelha que ela conhecia bem. Um aperto forte tomou seu coração, e, de repente, tudo escureceu. Isabel caiu desmaiada.
— Mãe! — gritou Miguel, alarmado.
Clara correu para Isabel, agachando-se ao lado dela.
— Luna, me ajude aqui!
Com cuidado, mãe e filha levantaram Isabel e a colocaram na poltrona reclinável. Clar