- Quem está aí? – murmurei mais uma vez nervosa.
Meus pelos do braço estavam arrepiados. Alguma coisa ruim estava acontecendo e eu sentia isso claramente. Olhei para a penumbra do meu quarto de hospital e pude ver entre as sombras, uma curva mais cinza do que preta e delineava uma pessoa. O grito saiu de meus lábios sem que eu quisesse. O medo e o susto foram maiores. O copo de vidro caiu de minhas mãos e foi então que a sombra se postou mais a frente, e era um homem que sorria estranhamente para mim, como se me conhecesse. Mas, eu não fazia ideia de quem ele era. Na pequena luz do quarto, consegui distingui-lo. Minha visão noturna era realmente maravilhosa