Ele solta um suspiro e me puxa mais perto, sua expressão séria e determinada.
— Vamos lá, ligue para essa menina e diga que não vai precisar mais. Não confio em passaportes assim. Se quer fazer isso, será do meu jeito. Não gosto de erros. E ligue para Zarina e peça para desfazer as malas. Vou mandar comprar tudo onde ela for, assim levantará menos suspeitas. E você, mocinha, não sairá daqui sem seguranças. Está me ouvindo? Se você quer ajudar sua prima, essas são minhas exigências.
A firmeza na voz dele é inconfundível, mas não consigo deixar de provocá-lo. Pergunto, com um sorriso desafiador:
— Se eu descumprir, o que acontece?
Ele responde com um brilho perigoso nos olhos:
— Será punida.
Meus olhos brilham de volta enquanto sorrio, mordendo o lábio.
— Dependendo de que punição irá me dar, aceito de bom grado.
Ele me coloca no chão suavemente, mas não sem antes me puxar para um beijo possessivo. Sua voz é um sussurro firme em meu ouvido:
— Não teste minha paciência, Malia. Agora vá,