Isabella
Cheguei até minha menina…
Seus olhos, iguais aos meus.
Sua aura era delicada, mas forte. Assim como ela.
Minha sobrevivente.
Resistiu a todas as dificuldades até vir ao mundo.
Por mais que me doa não vê-la — nem a Mason — crescer… eu jamais me arrependeria.
Jamais me arrependerei de ter dado a vida por minha pequena loba.
Ela estava no colo de tia Morgana, que me olhava com os olhos marejados.
— Você pode me ver? — perguntei, com a voz embargada.
Ela estendeu a mão e tocou meu rosto. Senti seu toque...
— Sim, minha menina...
As lágrimas escorriam por seu rosto.
Eu via a dor estampada neles.
Sentia suas emoções. Sua culpa — por não salvar meu pai, e agora… por não conseguir salvar a mim.
— Não se culpe. A Deusa tem um propósito em tudo.
Cuida de todos por mim. Ame-os como amou a mim… e ao meu pai.
E nunca, nunca se esqueça do amor que temos por você.
Minha tia chorava… e a dor dela era a minha.
E eu não podia fazer nada.
— Quer segurá-la?
Olhei para Morgana. Como eu poderia?
S