O que foi tudo isso? Nunca me senti assim, desde...
Donnan.
Só a menção daquele garoto que destruiu meu coração faz meu estômago revirar. E não, não se trata de borboletas, trata-se de medo, medo de se apaixonar novamente e se machucar novamente. Memórias inundam minha mente fazendo algumas lágrimas escorrerem pelo meu rosto, no entanto, eu rapidamente as enxugo quando ouço a voz do meu pai.
-Como foi? -ele pergunta interessado.
Eu limpo minha garganta.
"Bem, fomos ao Central Park e fizemos um piquenique", comento, tirando o casaco e pendurando-o no cabide.
-Ah, que bom querido –ele beija minha testa -Quer um copo de leite?
"Não, estou um pouco cheio", faço uma careta. Vou para o meu quarto, boa noite pai.
Quando chego ao quarto, tiro a roupa e coloco um pijama confortável, tiro as lentes de contato dos olhos, deixando-as na mesa de cabeceira. Depois de escovar os dentes, deito na cama com a face para cima. Penso no que aconteceu recentemente e ainda não consigo encontrar a resposta p