— Como se sente? — A voz de Tomás entrou em minha mente e abri os olhos para poder olhar suas esmeraldas. Havia um brilho ali, um ar de preocupação. Então ele ainda estava na casa… Aquilo me aliviou.
— Melhor — sussurrei com um sorriso no rosto.
— Que bom! Sabe London… — ele começou e tomou uma de minhas mãos nas suas. — Estou correndo perigo.
Franzi as sobrancelhas ao ouvir sua frase, realmente ele estava com uma certa preocupação em seu rosto. Era difícil saber o motivo.
— Porque acha isso? — Sentei-me na cama para poder ficar face a face com o ruivo. Ele deu de ombros, tentando encontrar uma frase dentro de si.
— Estou me apegando a alguém…
Ri de suas palavras, pensando em qual momento a paixão se tornou motivo para se temer algo.
— Isso não é perigoso, a menos que queira comprá-la.
Fiz a referência ao seu chefe insano e ele deu um sorriso tão sem graça que eu me achei péssima em piadas.
— Acontece que já fizeram isso com ela.
O silêncio me tomou por completo quando percebi quem er