Larsen por mais decepcionado e triste, sabia como prosseguir, estava óbvio que teria de demitir Astrid seria um risco para seus filhos... quer dizer sobrinhos, permanecerem sob o convívio diário com ela. Mas, de algo podia ser grato a sua má ação, Eliza segurava a mão dele com força. Não tinha dúvidas de que agora conseguiria engatar uma boa relação com a sobrinha. Isso o alegrava, já que passariam o dia juntos tinha de fazer algo divertido para os cativar ainda mais. O que podia fazer? decidiu perguntar-lhes. — Cozinhar! — Pediu Eliza. Os olhos do conde brilharam. — Isso é chato vamos andar de bicicleta, tio Albert. — Sugeriu Nicolas. — Você nem sabe como se anda nisso. — E desde quando você cozinha, Eliza? — Tia Sosô me ensinou a fazer BOLO de chocolate e isso é relaxante... — Vamos fazer os dois! — Se antecipou Albert antes que aquela discussão pudesse virar uma tempestade. Ele não estava preparado para lidar com tempestades kids naquele momento. — Oba! — Falou o
Sophie estava com fome. Já havia passado a hora do almoço, tinha visto um Starbucks Coffe, na rua anterior, devia ser algum tipo de cafeteria ou lanchonete. Mas, antes, olharia rapidamente aquela loja na realidade tratava-se do mesmo espaço porém a entrada masculina ficava na rua de trás. Era elegante, com o mesmo cheiro, agradável, decorado em preto e dourado. Um jovem de smoking preto a abordou, perguntando se buscava algo especial para um homem especial. Sophie achou graça, levaria um presente para Albert comprado com o dinheiro dele. Após caminhar com o rapaz que falava inglês com certa dificuldade, avistou um belo cachecol verde combinaria com a cor dos olhos dele. Se ela tivesse entendido bem, só havia aquele modelo em toda a Europa e chegou há pouco, de Paris. — Sendo assim vou levar — Os olhos do jovem loiro se iluminaram devia ser mesmo uma peça muito cara. — Só há um problema! — Bradou uma voz masculina atrás de Sophie. Ela olhou para trás e francamente outro homem l
DOIS MESES ANTES: Sophie queria que não fosse verdade. Ela sempre teve uma imaginação sinistra, talvez o choque da tragédia, acontecida cerca de três semanas atrás agora estivesse lhe causando alucinação. Henrique certamente não a trairia, ainda mais num momento desse! Aos 13 anos conheceu um jovem no grupo de adolescentes da igreja que frequentava com sua irmã. Ele era divertido, 3 anos mais velho e tinha um senso de justiça e responsabilidade que fazia qualquer menina se apaixonar. Tornaram-se amigos, confidentes! no fundo ela sempre teve uma quedinha por ele. Henrique queria ser policial. Sophie era contra, mas, apoiava o sonho dele, assim como ele o dela de ser arquiteta. Seu pai costumava dizer que Sophie teria uma empresa e seria requisitada pois talento tem de sobra e olha que ainda não tinha ido à faculdade! Aos dezessete anos começaram a namorar, ele foi seu apoio quando Sabrina estava na Dinamarca e ela lidava com a reabilitação de seu pai.
Sophie olhava para si mesma no espelho desacreditada do que via. O vestido de seda vermelho lhe caiu bem, os cabelos soltos com ondas caprichadas e a maquiagem delicada acentuava sua formosura. Faltavam duas horas para a cerimônia oficial de noivado, o nervosismo tornava-se saliente nas mãos trêmulas inquietas. Decidiu repassar a leitura das anotações sobre a vida de Albert. Fazia cerca de 3 dias que o tutor Ragnar estava lhe treinando com o apoio de Dagfinn, era tanta coisa para decorar, por Deus! ter trazido a senhora Janine para lhe auxiliar com as crianças foi uma ideia genial! Desligou a televisão, as notícias com fotos da tarde anterior, e especulações a respeito de Sophie e do noivado eram desconcertantes. Albert a surpreendeu no meio de seu almoço, o que desencadeou uma discussão. Começou divagar a mente no ocorrido várias horas atrás: — NOSSAS crianças — Respondeu ele enfatizando a primeira palavra — Estão seguras no meu carro sob a supervisão do motorista, acredit
— Senhorita Sophie? — ouviu alguém chamar. Albert soltou-a com dificuldade, dizendo uma palavra de indignação em dinamarquês. Pressionou os lábios contra os dela rapidamente antes de responder de forma seca: — Entre Dagfinn. — Milorde, graças ao bom Deus! Estávamos à vossa procura.... — Disse o homem avaliando ambos com olhar intrigante. — O jovem filho do duque Høgh acabou de chegar. Albert respirou fundo: — Leve-me até ele. — Disse indo em direção a porta. — Talvez fosse melhor... O-o senhor limpar os lábios milorde. — Sophie parecia estar encabulada e ao mesmo tempo se divertia. A boca de Albert estava manchada de batom vermelho, os lábios de Sophie também estavam uma catástrofe! o que era um consolo. — Sim, certamente. — Pigarreou levando uma das mãos a boca. ...... O conde Larsen praguejou. Que hora mais inconveniente para seu primo procurar por ele! foi necessário muito autocontrole. Que Deus tivesse misericórdia pois quase a jogou naquela cama! Precisava u
Desde o início da cerimônia, Albert não saiu do lado de Sophie, para o alívio dela ele era um ator formidável.. Já não bastava o pânico,de ser gravada ao vivo por gente famosa, por saber que havia repórteres filmando a entrada do castelo de Albert sem a permissão de entrar na festa invejando as 3 colunistas de revistas, que eram conhecidas do conde e queriam de todas as maneiras emboscar Sophie sozinha, ainda era apresentada a diversas pessoas como: A tenebrosa alta sociedade, estilistas, políticos, empresários, a família do banqueiro cuja filha não escondeu estar desaponta, era a mesma mulher que fez chilique na loja. Aos viscondes, sócios da empresa familiar dos Larsen, barão e baronesas, uma princesa da corte e seu marido vieram representando a coroa Dinamarquesa. Era uma jovem amável que estava maravilhada com Sophie e feliz pelo primo de segundo grau. Aquela gente estava tão elegante e bem vestida que Sophie se sentiu um tanto simples demais com a roupa que Albert escolhe
Em um momento Sophie estava propositalmente provocando Albert, e no outro... mãos grandes e másculas levantavam a saia do vestido dela! Cristo! Esse homem parecia arder em chamas e a mente de Sophie havia se transformado numa grande e inconveniente gelatina.... Os lábios de Albert no pescoço dela eram um misto de prazer, sonho e insanidade. De repente não havia mais o noivado, vozes altas e canções divertidas. O tempo havia parado ao redor, até que... — Oh.. me desculpem — Ouviu a voz de um homem atrás deles, Sophie quis morrer, que constrangedor! estava com uma das pernas agarradas a cintura de Albert igualzinha uma dançarina de tango! Ele paralisou, como se tivesse recobrado a consciência. Ainda com as mãos firmes na cintura de Sophie, apenas olhou por sobre o ombro. — Mathieu! — Exclamou Albert, Sophie não sabia como interpretar aquele rosnado. — Queira perdoar-me Larsen, acabei me perdendo no estacionamento, não... — O homem pigarreou desconcertado — não quis interromper vo
Há seis meses a morte trágica e inesperada de sua irmã e cunhado foram os motivos da insônia de Sophie. Mal ela havia terminado o funeral quando descobriu de forma chocante a traição do homem que pensou ser o amor de sua vida. As horas se tornaram intermináveis e as semanas um abismo escuro insuportável. O único motivo que a mantinha viva eram seus sobrinhos. Coube a ela a função de criar e proteger duas criança... mesmo sem emprego fixo, desesperada e endividada. Ao tentar inutilmente se desfazer das coisas de Sabrina naquela manhã, achou uma caixa de madeira guardando o contato do irmão mais velho de Vicente e por cortesia Sophie resolveu comunicar a tragédia. Mas, de boas intenções, o inferno está cheio.... Era meia noite e quinze quando Sophie ouviu o celular tocar. Quem poderia ser? levantou-se cautelosamente da cama para não acordar os sobrinhos que insistiam em dormir com ela. Colocou a historinha "Advinha o quanto eu te amo de Sam McBratney" que leu há pouco na cômoda e foi