Sophie acordou acomodada num abraço apertado e caloroso. Albert a segurava de modo que parecia ter medo que de alguma forma irracional ela caísse. Sorriu ainda de olhos fechados se aconchegando mais, aquele aroma delicioso que só ele tinha era a soma de tranquilidade e paz no peito dela. O som ritmado da respiração pesada e o bater forte do coração daquele homem era sua melodia favorita.
— Sophie? — Ela abriu os olhos ante o chamado daquela voz rouca em seu ouvido, porém permanecia sereno e de olhos cerrados.
— Hum?
— Amo você
Ele já havia dito isso antes, mas, ouvir essa frase ao acordar de forma direta, doce e objetiva lhe causava borboletas no estômago e francamente uma vontade ridícula de chorar e rir ao mesmo tempo. Ela não respondeu, precisava digerir a alegria que a enlaçou, ele olhou para ela e como sempre sua mente entrou no costumeiro transe gelatina ao mirar naquele mosaico verde cristalino
— Vou repetir, eu Albert Larsen amo muito você. — Sophie engoliu a seco. Sab