O mesmo orfanato...
Como poderia existir uma coincidência dessas no mundo?!
Ainda mais tendo a mesma idade, ambas separadas da família quando eram tão pequenas... E até mesmo os traços do rosto de Beatriz.
O coração de Renato batia com força no peito. Uma ideia estranha, absurda até, surgia em sua mente. Mas ele a reprimiu de imediato, forçando-se a manter a calma, pois sem provas concretas não poderia afirmar nada.
E quanto a Vi, ele mesmo já havia feito o exame de DNA.
Renato fechou os punhos, concentrou-se e, através da multidão, primeiro encontrou o olhar da mãe, depois o da irmã. Sabia que Vi e Beatriz já tinham sido amigas, mas sempre acreditara que a amizade começara apenas no ensino médio. Jamais lhe ocorrera investigar mais a fundo.
Porém, o resultado agora era outro.
Elas se conheciam desde pequenas.
E isso, Vi nunca havia mencionado a ele.
Renato franziu o cenho. Vitória sorria para ele, acenando levemente com a mão. Ele apertou os lábios e caminhou em sua direção.
Se pergun