"Ufa... Não fui descoberta."
Ela deveria se manter confiante. Não podia agir de forma excessivamente cautelosa, com medo de tudo. Quanto mais receosa se mostrasse, mais fácil seria para os outros perceberem e começarem a suspeitar.
Vitória fixou o olhar. Afinal, o orfanato já havia sido avisado. Ela só precisava resolver a situação com Beatriz o mais rápido possível.
Assim, não teria mais com o que se preocupar.
Porque Renato estava a caminho. Vitória então se apressou em sair da cama e dar uma arrumada rápida no quarto.
A mala aberta no chão, as roupas íntimas penduradas na cadeira, os sapatos no final da cama, as meias sujas e os lenços de maquiagem usados jogados ao lado da lixeira.
O quarto estava uma bagunça, sem espaço sequer para andar.
Ela correu para arrumar tudo, jogando todas as roupas na mala, fechando-a e empurrando-a para o canto da parede. Colocou os sapatos embaixo da cama e juntou o lixo espalhado pelo chão.
Até as embalagens de macarrão instantâneo e outros restos for