— Você tem certeza que não chamou ele pra almoçar? Então por que ele disse aquilo? — Perguntou Beatriz, desconfiada.
— Ah, sei lá, vai que ele só tá falando besteira. — Resmungou Letícia.
Tirando ela, quem mais chamaria o Leonardo pra comer?
Aquele cara devia estar blefando só pra ver se ela mordia a isca e, assim, acabava convidando ele de verdade.
Enquanto isso, dentro de um carro, no meio do trânsito...
— Alô, amigo! Ganhei o caso. Bora pagar um almoço pra mim! — Disse Leonardo, ativando o viva-voz do carro.
A voz grave de um homem soou nos fones:
— Ué, você não tinha dito que ia me pagar quando ganhasse? Agora quer inverter o jogo? Fui eu que consegui um monte de provas pra você.
— Hahaha, mas os tempos mudaram, meu amigo! — Riu Leonardo. — Antes eu achava que você e a Beatriz não tinham nada, e ela era só minha cliente. Aí, claro, o almoço era por minha conta.
Do outro lado da linha, Eduardo franziu a testa. Antes que pudesse se explicar, Leonardo já emendou:
— Você me ajudou, sim