— Saiam da minha frente! Eu vou pra uma reunião de negócios! Se isso der errado, vocês vão arcar com a multa milionária? — Disse Gabriel, com agressividade nos olhos.
Os seguranças hesitaram. A desculpa parecia... Forçada. Reunião de negócios assim, às pressas? E sem o assistente avisar antes?
— Ainda tão me segurando?! Abram o caminho! — Gritou novamente.
Trocaram olhares rápidos e decidiram segui-lo. Se ele estivesse mentindo, pelo menos o manteriam sob controle.
— Tsc, tsc... Agora entendi por que você andava tão comportado ultimamente, tá sendo vigiado, né? — A voz de Eduardo soou zombeteira do outro lado da linha.
— Não se mete. — Rebateu Gabriel, frio. — A Beatriz se machucou?
No saguão da delegacia, Eduardo observava a silhueta da garota que já alcançava a porta de saída.
— Claro que sim. Imagina só: a sua querida namorada contratou três brutamontes pra sequestrá-la. Acha que sairia ilesa?
— A Vitória não é minha namorada! Nem me venha com essa nojeira! — Gabriel explodiu. — A B