Apesar de tudo... Ele realmente já tinha abraçado Beatriz.
Mas Letícia, ouvindo a explicação anterior, não duvidava mais. Aceitou a resposta com tranquilidade, enquanto Eduardo continuava tomando a sopa em silêncio.
Depois que o estômago começou a se sentir reconfortado, ele abriu as outras duas caixinhas.
Uma com uma porção de arroz. A outra, costelinha com milho. A sopa clara, servida separadamente.
Eduardo comeu tudo com calma, combinando os sabores. No final, não sobrou absolutamente nada, nem uma gota do caldo.
— E aí? Estava bom, né? — Perguntou Letícia, satisfeita ao ver o irmão limpar os potes.
Eduardo assentiu e, sem hesitar, elogiou:
— Muito bom. Mesmo.
Depois acrescentou, casualmente:
— Por isso vou deixar passar o fato de você ter manchado minha reputação...
Afinal, tinha comido a comida da garota. Devia isso a ela.
Letícia soltou um suspiro de alívio, mas nem teve tempo de relaxar por completo, pois ele emendou:
— Mas só desta vez. Se isso se espalhar, vai ser ruim pra men