— Ora ora, reservou o restaurante, mas diz que não quer me convidar? O Sr. Gabriel é mesmo um exemplo de quem diz uma coisa e faz outra. Bom… Por consideração, vou aceitar seu gesto. — Disse Eduardo com um sorriso gentil, olhando direto para o rosto irritado de Gabriel.
E então, com elegância e tranquilidade, virou-se e saiu primeiro da sala.
O gerente do Grupo Pereira ficou completamente sem reação. Como assim?
“Sr. Eduardo tem o temperamento mais... Generoso do mundo?”
Gabriel cerrou os punhos, encarando as costas de Eduardo com ódio no olhar. Aquele desgraçado parecia ter a língua banhada em veneno.
Enquanto isso, o gerente tentava puxar Gabriel com sutileza, trocando olhares e sinais discretos, numa tentativa desesperada de dizer: “Chefe, segura a onda. Os assuntos pessoais resolvemos em particular, não na frente dos parceiros.”
Já no caminho para o restaurante, Eduardo parecia até de bom humor. Lançou um olhar de canto para Gabriel, só pra cutucar:
— Esse seu olhar tá me perfurand