Vinte minutos depois, Gabriel chegou ao condomínio.
Subiu como se estivesse em transe. Os olhos perdidos, os passos pesados, o coração em frangalhos.
Estava tão absorto que nem percebeu que havia alguém agachado ao lado da sua porta.
Seguindo apenas a memória muscular, virou para a esquerda...
Foi aí que o som dos seus passos fez a pessoa levantar o rosto.
De repente, ela se levantou e correu em sua direção com entusiasmo.
— Gabi! — Gritou Vitória, agarrando sua cintura com força, a voz embargada pelo choro.
Foi só então que Gabriel pareceu despertar.
Ao ver quem era, afastou-a sem nenhuma delicadeza.
“Se ao menos fosse Beatriz quem estivesse ali...
Se ao menos fosse ela quem o abraçasse...”
— O que você está fazendo aqui? — Ele perguntou, frio como gelo.
— Eu vim te ver, Gabi! — Respondeu ela, tentando se aproximar de novo. — Onde você esteve esse fim de semana? Por que não voltou pra casa?
Gabriel segurou o braço dela e a empurrou.
Gabriel franziu a testa imediatamente.
Não esperava