— Frieza. Desprezo. Me tratar como se eu fosse uma empregada, uma babá que você podia mandar e desmandar. Sempre arrogante, sempre achando que era superior. Eu já me humilhei demais. Já perdi até a dignidade básica de ser humana ao seu lado. E mesmo assim, pra você, nunca foi suficiente. Você queria mesmo era me ver morta.
As palavras de Beatriz soaram gélidas, cortantes.
Gabriel murmurou, tentando se defender:
— Não... Não é verdade... Eu nunca pensei nisso...
— E ainda tem coragem de dizer uma coisa dessas? — Beatriz ironizou, rindo com desprezo. — Ah, claro. Você sempre foi assim, né? Arrogante, dono da razão. Só acredita no que você quer. E mesmo que me visse morrer, ia dizer que foi suicídio.
— Eu nunca quis te machucar! Nunca! — Gritou Gabriel, a voz embargada pela emoção. — — Se você tá falando do dia em que eu te empurrei e você acabou fraturando o osso, tudo bem. Eu te peço desculpa, tudo certo. Não precisa mais lavar minha roupa, nem cozinhar pra mim. Você pode só ficar em c