"— Está bem, então subirei primeiro, Srta. Viviane, por favor, espere um momento."
A enfermeira saiu da sala do necrotério, deixando Viviane sozinha.
Viviane avançou e puxou o lençol branco, revelando o rosto pálido da mulher por baixo, com olheiras profundas e uma expressão exausta, nada parecida com a de uma moça rica.
Juliana olhou para si mesma em sua vida passada e não pôde deixar de rir de si mesma.
Naquela vida, por Gustavo, ela se torturou tanto que acabou tendo um fim trágico. Realmente, não valia a pena.
"— Juliana, não me culpe por ser cruel, apenas com a sua morte o lugar de Sra. Costa poderá ser meu."
Viviane retirou o anel do dedo do cadáver e o examinou cuidadosamente.
Juliana ainda se lembrava de que o anel havia sido presente de Nilda após sua gravidez, e Nilda até disse que a reconhecia como a única nora da família Costa. Agora, parecia que tudo não passava de uma piada.
Viviane riu enquanto colocava o anel em seu próprio dedo:
"— Nunca imaginei que Guto realmente da