Juliana, ansiosa, disse:
— Não é...
"Não! O que farei se você se for embora!"
Juliana tentou falar, mas o segurança foi mais rápido do que um coelho.
Ela permaneceu parada, observando Raul, que respirava com dificuldade na cadeira de rodas, e sem alternativa, se aproximou gaguejando:
— O que devo fazer agora? Ou o que você precisa neste momento?
Raul respondeu:
— Fique de pé.
— Ficar de pé?
— Sim, ficar de pé está bom.
Raul falou com uma voz fraca, e Juliana sabia no fundo que o melhor era não atrapalhar ficando de pé.
Mas Raul já tinha ajudado ela tantas vezes, e vê-lo sofrer assim doía, ficar lá parada sem fazer nada parecia uma grande falta de gratidão.
Lembrando como os auxiliares de enfermagem cuidavam dos pacientes no hospital, Juliana rapidamente disse:
— Espere aí!
— Srta. Juliana! — Raul tentou impedi-la, mas Juliana foi rápida e desapareceu num piscar de olhos.
Enquanto Raul tossia, Juliana correu até a janela, abriu todas para ventilar o ambiente, e encontrou uma toalha