Lucas não se moveu.
Diego ergueu o rostinho, olhando pra ele: — Papai?
Mariana também virou o olhar.
Em meio à multidão, Lucas ficou com os olhos marejados, e as lágrimas já ameaçavam escapar.
— Tá tudo bem...
Apertou de leve a mãozinha de Diego. — Vamos.
Ele já tinha combinado antes, iria os levar para um jantar especial naquela noite.
Após alguns minutos de caminhada, chegaram ao local onde o carro estava estacionado.
Enquanto Mariana se preparava para colocar Diego no carro, Lucas se abaixou e o pegou no colo.
No meio da confusão de pessoas e carros, ele não tivera a oportunidade de expressar o que sentia.
Agora, segurando a criança, sussurrou com voz embargada: — Didi, obrigado.
Diego já tinha sido carregado nos braços de Lucas antes. Mas, por algum motivo, dessa vez parecia diferente.
Baixinho, ele murmurou: — Não precisa me agradecer... Eu só quero que você e a mamãe fiquem bem.
Lucas meio que já imaginava o motivo pelo qual Diego o aceitou tão rápido, o chamando de pai sem hesit