Mariana fechou os olhos, sentindo uma calma sutil tomar conta de si.
Alguns minutos se passaram, mas Lucas continuava imóvel.
Ainda assim, Mariana conseguia perceber... O corpo dele ainda reagia.
Tanto tempo e ainda não conseguiu se acalmar?
Sem alternativa, ela quebrou o silêncio: — Você... pode voltar.
Lucas murmurou em resposta.
— Mas então se mexe, vai. — Mariana lhe deu um leve empurrão. — Não está desconfortável assim?
— Estou. — Ele admitiu sem rodeios. — Mas não quero ir.
— Então dorme aqui.
Num instante, Lucas ergueu o rosto para a encarar. Os olhos brilhavam.
— No sofá. — Completou Mariana.
Ele sorriu. — No sofá também serve.
Mariana estava apenas brincando com ele. Ela o empurrou de leve e se sentou. — Pronto, agora vai. Amanhã tenho um dia cheio.
Assim que ela disse isso, Lucas sentiu uma pontada no peito.
— Tá bom, então eu vou. Dorme bem.
Ele se levantou. Mariana lhe lançou um olhar rápido, mas desviou logo em seguida.
Lucas pegou o casaco, o dobrou sobre o braço e discre