— Não, vô. — Mariana soltou o braço dele e se virou para ajudar Paulo. — Então, nós vamos indo.
— Espere. — Gustavo a chamou rapidamente. — Mariana…
Ele parecia querer dizer algo, mas, no fim, não conseguiu. Naquele momento, ele não tinha coragem de pedir que Mariana desse mais uma chance a Lucas. Por dentro, amaldiçoava o neto: "Olha a besteira que esse moleque fez!"
Gustavo suspirou profundamente antes de falar:
— Não importa o que aconteça no futuro, pode sempre contar comigo. As portas da família Oliveira estarão sempre abertas para você.
Mariana sabia o quanto Gustavo a respeitava e a estimava. Ela fez uma reverência leve ao homem:
— Vô, eu agradeço de coração. Obrigada por tudo. E depois que eu for, cuide bem da sua saúde. Se eu tiver oportunidade, voltarei para visitá-lo.
— Pare agora mesmo! — Lucas gritou, os olhos vermelhos de raiva. — Eu não vou deixar você ir!
— Seu moleque imbecil! — Gustavo ergueu a bengala novamente, pronto para acertá-lo. — Você ainda acha que tem direi