Capítulo 59

Entrei na sala da Dra. com passos difíceis de dar. Estava frio, não...continuava frio, só que,  daquela vez, o frio não era só da alma. O que era para ser "horas até amanhecer", segundo a Dra., virou dias. Me enrolaram por quase uma semana com a desculpa de eu precisar me recuperar. Minha mãe me acompanhava inquieta e aparentemente exausta. Ao seu lado, varri meu olhar exausto pela sala e a única coisa que me satisfez foi uma bandeja plástica que estava recheada por coisas que eu desejei comer por horas.

— Bom dia! — soltei motivada pelo cansaço que toda aquela situação me fazia sentie.

— Bom di, Evie! — respondeu a Dra. antes de respirar fundo e se endireitar em sua cadeira. — Podem se sentar. — tirou os óculos e acariciou uma de suas têmporas.

Não esperei pelo segundo convite e me sentei de frente para a bandeja. Me doía o estômago por tanta fome e tanto medo, tudo junto e em excesso.

— Como desc

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