Na cozinha, eu e minha mãe comíamos e estávamos prontas. Ambas vestiamos vestidos largos e sandálias. O cheiro que pairava era mais de loção do que de ovo e hambúrguer. Era tudo oque eu precisava, mas não devia comer.
— Quando é que pai volta? — perguntei antes de dar uma mordida no pão, oque fez com que eu estreitasse os olhos.
— Disse que não sabe, ainda. Provavelmente dentro desta semana. — deu o último gole de seu chá e se levantou com a chávena na mão — Embrulha isso num guardanapo e coloca sumo do bebedor. Já estamos atrasadas.
Deixou oque tinha em mãos sobre o batente e saiu da cozinha enquanto perguntava:
— Onde está teu cartão?
— Na tua bolsa. — respondi e terminei de comer tudo oque devia e podia.
Me levantei com cuidado e arrumei tudo oque estava por cima da mesa. A dor ainda era intensa, mas me tinha acostumado. Lavei as mãos e uma pontada forte fez com que