Eu a ouvia, sem questioná-la sobre nada. Embora algumas das pessoas presentes tivessem ocasionalmente feito perguntas a ela, esperei até que terminasse de falar.
Ela era uma boa atriz, chorava, balançando-se na cadeira e esfregando a barriga.
"Você já terminou?". Eu perguntei.
“S-sim...”, ela respondeu e eu fiz sinal para que um dos guardas levasse um lenço de papel para ela.
Assim que o silêncio tomou conta da sala, sentei-me à frente.
“E no seu tempo de confinamento não a deixaram falar com ninguém?”.
Ela balançou a cabeça.
Eu acenei lentamente. “Você realmente é uma mãe horrível, Annette, por que nunca procurou sua filha?”.
Ambas ficaram tensas antes que Annette se endireitasse.
“Achei que ela estava apenas chateada e que precisava de um tempo. Como pode me culpar? Nunca imaginei que algo assim estaria acontecendo”. Ela respondeu, acariciando o braço de Annalise. “Minha filha passou por tanta coisa”.
“Hum, de fato. Então, você nunca tentou entrar em contato com ela