Faltavam 15 minutos para as 15h quando um BMW estacionou em frente aos escritórios do conglomerado Pellegrini. Uma mulher bonita saiu do veículo, vestindo um vestido simples, mas elegante, de lã marrom, um suéter bege fino e sandálias de salto alto combinando com o vestido. Seu cabelo estava elegantemente preso em um coque despenteado.

Depois de muitos anos, Valeria voltava àquele lugar. A primeira e única vez que ela esteve lá foi quando encontrou seu então marido e seu assistente em uma situação embaraçosa.

Depois disso, Massimo a proibira de voltar. Agora, seu atual marido parecia ter avisado a todos os funcionários que sua esposa viria, então, ao ver a caminhonete muito parecida com a da manhã e a mulher descendo dela, o manobrista supôs que se tratava da esposa do senhor Barzinni.

— Senhora Barzinni?

— Sim! Diga...

— O senhor Barzinni está esperando por você, basta se apresentar na recepção e ele virá buscá-la.

— Obrigada! — disse Valeria, esboçando um largo sorriso.

Valeria carre