Valeria estava sentada à beira do lago no parque Villa Borghese, com a cabeça entre as pernas e os braços cruzados sobre as pernas, envolvendo-se em um abraço.
Mais uma vez, ela se sentia sozinha, com o rosto coberto de lágrimas: “Eu nunca deveria ter voltado para cá! Este lugar só traz dor e problemas!”, pensava a garota.
Toda a vida que ela havia construído durante 20 anos foi por água abaixo em um piscar de olhos. Lembrar do olhar com que Marco a via a magoava, ela sabia que isso era algo que ele nunca perdoaria. Nunca! Os olhos de decepção e, ao mesmo tempo, de surpresa de Paloma a matavam.
Ela desejava que esse dia nunca tivesse acontecido, pelo menos não da maneira como aconteceu. No final, não uma, mas duas verdades vieram à tona: ela não tinha sido a única magoada, ela não tinha sido a única exposta.
Incrivelmente, Massimo também tinha sido arrastado para todo esse processo, ele queria assumir toda a culpa e saiu perdendo da mesma forma.
--- Horas antes ---
Marco acordou, sua e