Valeria ficou olhando fixamente para o envelope que Massimo acabara de colocar ao lado dela. O homem à sua frente emanava uma aura fria, e ela só conseguia ver como ele afrouxava a gravata com aqueles dedos longos. Ele a olhou e, com a mão, indicou o envelope para depois dizer:
— Guadalupe, abra esse envelope, por favor…
Valeria, sem outra opção, abriu o envelope e tirou um relatório de laboratório, seus olhos se arregalaram ainda mais. Até aquele momento, ela entendeu por que sentia aquela opressão no peito.
O relatório tinha em letras grandes o título “Relatório de teste de DNA” e, bem abaixo, em letras normais marcadas em negrito, estava escrito 99,99% compatível.
Ela rapidamente tentou desviar a atenção, mas sua expressão e o tremor em suas mãos a traíram. Em sua mente, ressoava a frase que Pietro lhe disse naquele momento: “Só você e eu saberemos que ela não é minha filha, ninguém mais precisa saber”. Como ele estava enganado!
“Não entendo o que é isso!” Foi a primeira coisa que