V. Você pode se vingar e eu não?
O ponto de vista de Oliver Wilde
Estou prestes a sair do quarto do hospital quando sinto um gemido doloroso atrás de mim e me viro para encontrar Grace acordando do sedativo e da medicação para dor que lhe foi dada.
- Oliver? - ela diz e vejo seus olhos mudarem de choque para pânico.
Se ela está fingindo, é bom demais para ela, mas ela é especialista nisso.
- Sim, sou eu, Grace- respondo, olhando para ela.
- Oli... Oliver... Como?
- É isso que eu gostaria de saber, Grace, como, entre tantos países, tantas ruas e tantos carros, você caiu bem na frente do meu- digo com óbvio sarcasmo.
- Eu não... não foi de propósito... eu só... eu estava fugindo de um assaltante e atravessei sem olhar... eu nunca procuraria por você depois....
- Depois que você me drogou para fazer o seu show de morte para o seu aluno psicopata pervertido - ele completou sua óbvia gagueira nervosa
- Não estou aqui para lhe pedir explicações, porque certamente não quero ouvir suas mentiras. Ninguém me obrigou a fazer o