Quando acordei, minha cabeça balançava de um lado para o outro contra o banco traseiro de um carro. Estava mole, sonolenta, e não fazia ideia de como tinha ido parar ali dentro.
- Ah, você acordou. – a voz parecia vir de muito longe.
Pisquei meus olhos algumas vezes para conseguir focar, aos poucos, nos olhos do retrovisor.
- Muriel? – me remexi, desconfortável.
- Não, querida. – ele rebateu.
&nb