POV Dante Edwards
—Quem diabos está incomodando a essa hora? —resmungo enquanto massageio minhas têmporas com os olhos ainda fechados. As batidas na porta não param, e quem quer que esteja do outro lado parece estar muito apressado, e eu estou de péssimo humor.
Me levanto do sofá como posso e arrasto os pés até a porta.
—Que aparência é essa, Dante Edwards? —minha mãe grita assim que eu abro a porta. —Agora eu tenho um filho perdido? Você não tem casa e é por isso que está dormindo aqui? Você está fedendo.
—Shhh —resmungo. —Minha cabeça está doendo, mãe. Não grite.
—Já vi a farra que você fez ontem à noite —diz meu pai, pegando as duas garrafas vazias no chão e jogando-as no lixo.
Me sento novamente no sofá e fecho os olhos enquanto tento amenizar as dores que me atacam sem piedade.
—E agora? —questiona minha mãe, sentando-se no sofá em frente a mim.
—E agora o quê? —minha paciência está nula com a ressaca que estou sentindo.
—Você já se deu o prazer de nos desobedecer, suponho que ag