— Samira, Samira, acorda!
Abri meus olhos com sérias dificuldades. Que porra! Quem havia ousado me acordar no meu precioso sono de beleza? Opa, pera, que beleza? A claridade do quarto tornava difícil enxergar qualquer coisa. Depois de alguns minutos em que eu fiquei verdadeiramente grogue, notei que minha mãe me observava com impaciência.
— Por que não arrancam logo essa porta?! Ninguém nunca bate mesmo! — exclamei, sonolenta.
Ela suspirou.
— Samira, eu arrumei um psicólogo para você.
Afundei a cara no travesseiro.
— Uhum, legal. Tem comida lá?
— Eu tô falando sério.
— Eu também.
— Samira, você precisa dele. É o sr. Richards, ele irá te ouvir e você poderá confiar nele. Eu sei que você tá tão abalada quanto eu sobre aquilo que aconteceu entre