Daniel
Ela deitou nua na cama como se fosse dona de tudo. Do colchão. De mim. Do mundo inteiro, se quisesse. E a verdade é que era mesmo. Karina não tinha noção do poder que tinha sobre mim, do que causava com aquele corpo de deusa, com aquele olhar que parecia dizer "você já é meu, e vai fazer tudo o que eu quiser." E eu fazia. Com gosto.
Me aproximei devagar, ajoelhando entre suas coxas. A respiração dela já estava mais rápida. Ela não dizia nada, mas o corpo gritava por mim. Passei a ponta dos dedos pela pele dela até alcançar o centro da sua intimidade. Estava quente. Molhada. Pulsando. Sorri, satisfeito. Ela já estava no ponto, implorando, mesmo em silêncio.
Inclinei o rosto e encostei os lábios ali. Passei a língua de baixo até o c1tóris bem devagar, saboreando cada gemido que ela soltava. Ela estremeceu, agarrando os lençóis, os olhos cerrados, o quadril se movendo contra minha boca.
Continuei. Lambendo com fome, sugando com vontade. Alternava o ritmo, a pressão, a intensidade.