Os dedos delicados de Rita acariciaram suavemente a ferida dele, as extremidades trêmulas.
- Dói? - Perguntou ela.
- Hmm, um pouco - Respondeu ele.
Lágrimas escorreram dos olhos de Rita. Ela fungou e o encarou com firmeza.
- Se você sabe que dói, por que se apunhalou no peito com aquela faca?
Se ele não fosse determinado, ela temia que, dentro de alguns dias, quando recebesse alta, ela o deixaria.
Lucas segurou a mãozinha dela e a colocou sobre seu coração.
Rita quase podia sentir, através do peito, os batimentos cardíacos fortes e vigorosos.
- A ferida dói um pouco, mas não se compara à dor que sinto aqui - Ele disse.
Os olhos de Rita ficaram vermelhos.
- Desculpe, eu...
- Naquela época, a morte de seu pai estava realmente relacionada ao Grupo Souza, e eu tenho responsabilidade nisso. Se alguém precisa pedir desculpas, esse alguém sou eu.
Rita mordeu o lábio, reunindo coragem para perguntar:
- Lucas, por que você não deu um pouco mais de tempo ao meu pai, talvez...
- Mas além de seu