— O quê? — Balbuciou.
— Foi o que acabou de ouvir. O que acha? — Continuou. — Você até que não é de se jogar fora.
A frase acabou estragando tudo.
— Não sou um objeto! — Disse ofendida.
— Não foi o que eu quis dizer. — Corrigiu. — Fala a verdade, você se agrada também com a minha aparência. Por que não tentamos? Quem sabe pode dar certo.
— Por que resolveu tirar a noite, para falar um monte de coisas estranhas? — Perguntou sem paciência, não gostava que as pessoas brincassem com ela.
— O que foi que falei até agora, que acabou se tornando estranho?
— Isso, por exemplo, que acabou de falar. O que acha que está dizendo? Eu não gosto que brinquem comigo deste jeito.
— Não é uma brincadeira, Maia, por que ficou tão incomodada? — A olhou, esperando que respondesse. — Por acaso já está apaixonada por mim?
— O quê? — Balbuciou novamente. — Por que me apaixonaria por você? Que motivos você me deu para sentir isso?
— Só a minha cara bonita não basta? — Provocou.
— Uma cara bonita pode até impr