cap. 20
cap. 20
Andrews ficou de plantão para Gabriel não sair do quarto sem permissão, ele sabia que sua impulsividade o levaria para fora, se ele não estiver ali para observar.
O quarto hospitalar estava silencioso, iluminado apenas pela luz suave que entrava pelas persianas. Gabriel mantinha os olhos fechados.
O soro gotejava lentamente, o monitor cardíaco marcava o ritmo constante de seu coração. Ele não conseguia se levantar. Sentia-se frustrado, inquieto, e ansioso, por querer ver o estado de Brenda com seus próprios olhos.
Desde que havia acordado, recusava qualquer coisa que oferecessem. Sua tia Magda tentou. Andrews insistiu. Enfermeiras falaram com paciência, depois com firmeza. Mas Gabriel permanecia em negação. Não sairia dali. Não comeria. Não enquanto não visse Brenda.
E então ela apareceu.
A porta se abriu devagar, com um rangido discreto, e Brenda entrou. Caminhava com passos lentos, cuidadosos, ainda sentindo o peso do ferimento no ombro. Seus olhos varreram o quarto e pousar