Jaqueline sentia dor na garganta, mas assentiu com dificuldade.
Roberto soltou de repente um gemido abafado, se inclinou para o lado e estava prestes a cair. Jaqueline se apressou a estender o braço para segurá-lo.
— Vou te ajudar a voltar para o quarto. Não fique aqui.
Roberto, tentando não preocupá-la, aceitou o apoio. Com a ajuda de Jaqueline, conseguiu se levantar, e os dois retornaram ao quarto, fechando a porta atrás deles. Permaneceram lá dentro por um longo tempo.
O mordomo lançou um olhar rápido na direção da porta, hesitou por um instante e depois se afastou.
Num lugar discreto, onde ninguém podia vê-lo, pegou o celular e discou um número. Em poucos segundos, a ligação foi atendida por uma voz idosa, mas carregada de autoridade.
— Como está a situação?
— Sra. Catarina, as coisas ficaram um pouco complicadas.
O mordomo relatou todos os acontecimentos em detalhes para Catarina.
Depois de ouvi-lo, Catarina não demonstrou aflição. Com um tom indiferente, respond