Roberto baixou levemente os olhos e respondeu suavemente:
— Eu admito que me sinto culpado em relação a você, mas... Eu não te amo.
De repente, Ângela levantou o edredom e saltou da cama, correndo em direção à janela.
Ao ver isso, Roberto correu imediatamente para o lado de Ângela:
— Ângela!
Num piscar de olhos, ele apareceu ao lado dela, segurando com firmeza o braço de Ângela.
Ângela insistiu em avançar:
— Me solta, me solta!
— Ângela, não faça isso! — Roberto a puxou de volta.
— Eu não quero! Me deixa morrer, para que devo continuar vivendo? Me deixa morrer, me solta, me solta!
Ângela chorava muito e, sob a força com que Roberto a puxava de volta, ela se lançou contra o peito dele, o abraçando com força. Enterrou o rosto no peito dele e chorou intensamente:
— Você não pode fazer isso comigo, não pode! Você prometeu que ia se casar comigo, você me prometeu, você prometeu!
— Ângela, você não ouviu o que o médico disse? Você não pode se exaltar.
— Eu estou exaltada mesmo, não me import